domingo, 25 de outubro de 2009

Estejamos atentas meninas!

A coleção de derrotas do chanceler brasileiro Celso Amorim é uma coisa impressionante. Agora, mais uma, com a vitória da mulher búlgara, Irina Bukova para a secretaria-geral da Unesco. O candidato do Brasil era o egípcio anti-semita Farouk Hosni. O brasileiro Márcio Barbosa, diretor-adjunto da Unesco, era o nome preferido dos Estados Unidos e de vários países europeus, mas Celso Amorim não quis saber dele, supostamente porque ele seria muito “próximo dos tucanos”. No dia 19 de maio, Amorim ciceroneou Hosni em sua viagem ao Brasil. Ele explicou por que o Itamaraty decidiu desprezar o candidato brasileiro e apoiar o egípcio: a opção por Hosni, justificava, fazia parte da política de aproximação com países árabes e africanos. Não só isso: o chanceler brasileiro dizia que o Brasil precisava do apoio dessas nações para as candidaturas do Rio de Janeiro a sede das Olimpíadas de 2016 e da ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, para a corte de apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ellen não foi indicada. O candidato do iluminado Celso Amorim disse: “Eu queimaria pessoalmente qualquer livro israelense que se encontrasse nas bibliotecas do Egito”. E olhe que o sujeito era ministro da Cultura do Egito. Que tal? Com um currículo dessa ordem, queria dirigir o órgão da ONU dedicado à educação e cultura. Certamente, o Itamaraty enlouqueceu completamente na gestão petista. Agora a nossa diplomacia já apóia até a candidatura de um queimador de livros. Esses Petralhas não acertam uma. E olha ai gente, em novembro Ahmadinejad, junto com o Amorim para colocar o Brasil na retórica da história. Estejamos atentas...

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